Verba arrecadada com Campanha da
 venda de lacres  e latas de alumínio
 beneficia paciente e comunidade

Foram doadas mais quatro cadeiras de rodas

Mais quatro cadeiras de rodas foram doadas graças à verba arrecadada com a Campanha de Arrecadação de Lacres e Latas de Alumínio. Desta vez foram beneficiados: a paciente da Instituição Suylan Ribas de Câmara e a idosa Celestina Alves da Silva. Também receberam uma cadeira de rodas a Sociedade de Melhoramentos do Bairro da Pompéia e o Centro Comunitário do Conjunto Residencial Marechal Arthur da Costa e Silva.

A entrega dos equipamentos foi realizada nos dias 4 e 12 de fevereiro com a presença do organizador da Campanha, o voluntário Sílvio José Valadão Vicente, professor da Unisanta, do diretor tesoureiro da Casa da Esperança, Hélio Cesário Cardoso e da assistente social Cléia Souza Santos.

Para a mãe de Suylan, Alcione de Fátima Ribas, a nova cadeira, que substitui uma com mais de dez anos, vai ajudar muito a filha para ir à escola e à fisioterapia. A jovem que está tendo grande desenvolvimento no tratamento recebido na Casa, há 17 anos, também recebeu um andador cedido por intermédio do “Programa Sem Barreiras” da própria Instituição.

Duas outras cadeiras, que foram entregues a José Carlos de Almeida, presidente da Sociedade de Melhoramentos do Bairro da Pompéia e a Pedro Estevão, responsável pelo Centro Comunitário do Conjunto Residencial Arthur da Costa e Silva, estão sendo utilizados por pessoas das respectivas comunidades.

A quarta cadeira de rodas foi doada para Celestina Alves da Silva de 75 anos que teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e tem artrose nos dois joelhos. Acompanhada pela filha, Regina Celestina do Nascimento, a idosa recebeu o equipamento com muita alegria porque a nova cadeira vai facilitar a sua locomoção, por ser mais leve.

Suylan já está na Instituição há 17 anos

Duas cadeiras foram para a comunidade

D. Celestina ficou muito feliz com a nova cadeira

Casa da Esperança recebe

 novos casos de microcefalia

Em 2016 já foram atendidas sete crianças

Desde o dia 18 de janeiro a Casa da Esperança de Santos já recebeu sete crianças com microcefalia dos municípios de Santos e São Vicente. A Diretora Clínica da Instituição, neurologista infantil Maria Lúcia Leal dos Santos salienta que todas as mães relataram ocorrência de dores no corpo e manchas vermelhas no primeiro trimestre de gestação.  Em 2015 foram atendidos durante todo o ano quatro casos.

Coincidência ou não é fato que os novos casos têm causado grande preocupação na classe médica. Na Casa da Esperança todos os esforços são realizados para o melhor atendimento dos bebês.

“A criança após a primeira consulta neurológica e, se necessário ortopédica, já é encaminhada para a fisioterapia de solo e respiratória, fonoaudiologia e para o Grupo de Estimulação Precoce (GEP), com atendimento semanal”, explica Maria Lúcia. “A avaliação neurológica e ortopédica dessas crianças é feita a cada 40 dias, enquanto dos outros pacientes da Instituição é realizada a cada seis meses, exceto nos quadros convulsivos”.

Ainda conforme explicações da Diretora Clínica, a Instituição tem “infraestrutura e profissionais para dar o suporte necessário aos bebês, inclusive psicológico para a família que fica bastante fragilizada com a situação”. Todo o tratamento oferecido pela Casa da Esperança é gratuito.

A Instituição, que completa 59 anos de fundação no dia 24 de julho, atua na reabilitação física, intelectual e/ou sensorial de crianças e adolescentes de zero a 18 anos de toda a Baixada Santista e Litoral Norte e Sul do Estado de São Paulo.

Presidida pelo engenheiro Roberto Luiz Barroso, a Casa atualmente presta atendimento a 285 pacientes. A maioria portadora de encefalopatia crônica infantil não progressiva (paralisia cerebral). Os recursos para esse trabalho são provenientes dos setores governamentais, operacionais e predominantemente comunitários, por intermédio de associados, padrinhos esperança, promoções beneficentes, Teledoações e Nota Fiscal Paulista.