sexta-feira, 10 de julho de 2015



Casa da Esperança lança oficialmente Programa
 de Intervenção Precoce para bebês prematuros

Solenidade acontece no dia 16 de julho no auditório da Instituição

A Casa da Esperança de Santos lança oficialmente o Programa de Intervenção Precoce para o Recém Nato de Risco, às 11 horas do dia 16 de julho, no auditório da Instituição, na Rua Imperatriz Leopoldina nº 15, Ponta da Praia. Durante o evento, destinado a médicos, autoridades da região e imprensa, a Diretora Clínica da Casa, neurologista infantil Maria Lúcia Leal dos Santos falará sobre a implantação do atendimento e a importância do acompanhamento nos primeiros meses de vida da criança. A finalidade é recuperar ou amenizar as limitações no Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM).

Mesmo com todo o progresso da tecnologia e o aperfeiçoamento das equipes terapêuticas na Unidade de Terapia Neonatal (UTIN), os bebês prematuros, com peso inferior a 1.000 gramas, apresentam risco com porcentagem variável de desenvolverem paralisia cerebral, deficiência intelectual, deficiência visual e/ou auditiva, alterações comportamentais e transtornos psiquiátricos (déficit de atenção e hiperatividade, transtorno do espectro autista), identificados nos dois primeiros anos de vida.

A proposta da Casa da Esperança é de que o acompanhamento aconteça até a criança atingir a idade de 18 meses, ocorrendo alta nos casos em que não há alteração no Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM). Quando o bebê apresentar quadro de Paralisia Cerebral ou alteração do DNPM, além da fisioterapia participará do atendimento multidisciplinar – fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia – sendo integrado ao quadro de pacientes da Instituição.

No Brasil, 7% dos recém nascidos são prematuros. As causas podem ser o tabagismo, drogas ilícitas, álcool, gestação múltipla, infecções e baixo nível sócio econômico.  Além de baixa idade gestacional, baixo peso ou ainda, prematuros acometidos por intercorrências neonatais como hemorragias cerebrais grau I e II que podem evoluir com alterações no Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM).

Critérios de inclusão

Para que o bebê prematuro faça parte do Programa é necessário o preenchimento de um dos seguintes critérios: a) encaminhamento procedente da UTI neonatal com relatório da internação ou do pediatra que realiza o acompanhamento; b) permanência na UTI com complicações neurológicas como: crise convulsiva, infecção ou hemorragia do sistema nervoso central; c) Escala do Apgar do quinto minuto igual ou inferior a três (empregada para avaliar o ajuste imediato do recém nascido à vida extrauterina): d) peso igual ou inferior a 2.000 gramas; e) prematura com idade gestacional inferior a 30 semanas; e f) hemorragia grau I e grau II.

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